Com as aulas a começarem é tempo dos pais, mais que os filhos, serem avaliados na disciplina de educação financeira. Esta fase, por excelência de aperto dos orçamentos familiares, é também um momento determinante para transmitir bons comportamentos financeiros.
(…) Saber utilizar o dinheiro e incentivar a poupança podem ser duas das lições fundamentais da atribuição de um parco recurso que acompanhará toda a vida da criança. Também Ana Paula Oliveira, do Colégio Europeu Astória, reconhece o papel pedagógico da mesada ou semanada, que “atribui à criança a capacidade de decisão e de escolha em função daquilo que poderá adquirir com o valor amealhado”. Para lá destes benefícios estão outros que resultam de um comportamento que apele “para que seja feita uma compra de cada vez, ensinando a estabelecer a diferença entre o que é prioritário e o que é necessário, promovendo a gestão do dinheiro de uma forma autónoma e utilizando esta gestão como instrumento que favorecerá uma maior maturidade na criança”, refere.
No dinheiro e nas finanças, os comportamentos de uns podem ser o reflexo dos outros. (…) Pais que não tenham uma educação financeira dificilmente conseguem transmiti-la aos filhos”. No mesmo sentido vai a opinião de Ana Paula Oliveira, do Colégio Europeu Astória. “Tendo em conta que as crianças fazem parte do contexto familiar, é importante integrá-las, consoante a sua faixa etária, nas preocupações, limitações e reservas em que o agregado está envolvido.”
Colégio Europeu Astoria in Revista Montepio Outono 2013